Polícia Civil deflagra mega operação, em 25 municípios do Maranhão, visando o combate ao furto e receptação de equipamentos de internet.
A Policia Civil do Maranhão por
intermédio da SEIC - Superintendência Estadual de Investigações Criminais
desencadeou a "Operação Dourado" e deu cumprimento a vinte e sete
mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em desfavor de Linderson
Dourado Alves, 31 anos de idade, considerado o líder do esquema criminoso.
A Operação é resultado de cerca
de 1 ano e 4 meses de investigações e mais de 800 horas de interceptações
telefônicas que teve o fito de apurar reiterados furtos e receptações de equipamentos
das concessionárias de internet, que serviam para montagem de sites em
subestações clandestinas, camufladas por empresas de fachadas, que distribuíam
sinais de internet para clientes incautos, dentre eles, Comércios, Industrias e
Prefeituras.
Na madrugada de hoje foi
desencadeado, concomitante, o cumprimento de mandados de busca e prisão, sendo
mobilizado 27 Delegados de Polícia, 70 Investigadores e Escrivães de Polícia,
Peritos Criminais e Técnicos em TELECOM. Os Alvos eram Sites instalados em Subestações
Clandestinas, montados com equipamentos furtados e/ou receptados da Operadora
OI, CLARO e outras. Foram apreendidos equipamentos do tipo placas DSLAM HUAWEI,
(R$10.000), ARMÁRIOS (suítes), MOLDEN, CABOS DE FIBRA OTICA, GBICS (15 A 30 MIL
REAIS), ROTEADORES VOIP, PLACA VOIP, ANTENAS, BATERIA DE GEL ESTACIONARIA, etc.
As ordens judiciais foram
cumpridas em vários municípios, dentre eles São Luís, S.J. Ribamar, e vários
outros das Regiões do Médio Mearim e Baixada Maranhense. Nos Sites Clandestinos onde foram apreendidos equipamentos furtados e/ou receptados e lá se
encontravam os proprietários esse foram presos e autuados em flagrante delito
pela prática de furto majorado e receptação dolosa. Também foram cumpridas
ordem de busca e apreensão na sede da Concessionaria OI e nas casas de
funcionários.
Observe que a simples instalação
dos equipamentos furtados e instalados nos sites clandestinos não é possível a
distribuição do sinal de internet, para isso é necessário o acesso ao Link
através de senhas randômicas que só podem ser fornecidas por operadores da própria
concessionaria, no caso a OI e todos esses funcionários foram identificados.
Tais práticas criminosas resultam em grandes prejuízos as concessionaria OI e
ao Estado que deixa de recolher os impostos devidos em razão da
clandestinidade.
Ao final da Operação resultou na apreensão de
cerca de três milhões em equipamentos recuperados, 12 conduzidos
coercitivamente, 3 prisões em flagrante delito e o cumprimento de um mandado de
prisão, sendo eles: Linderson Dourado Alves, Frankley Sa e Winderson Junior da
Silva. Após as formalidades legais os presos foram encaminhados para o Complexo
Penitenciário de Pedrinhas onde permanecerão à disposição da Justiça.