Coluna Aparte – Novo Brasil?


Por: Felipe Klamt.

Faltam poucos dias para os eleitores assinarem nas urnas o destino político do Brasil.
Nenhum fato conseguiu tirar a hipnose eleitoral do nome de Jair Bolsonaro (PSL) mesmo com toda a propaganda do candidato Fernando Haddad (PT) mostrando que o opositor será um ditador facista caso seja eleito.
Nem o mais vivido político e magistrado do Brasil consegue medir a extensão de um governo do “Mito”, acreditam que a falta de um plano estratégico para mudar a crise no país vai acelerar o radicalismo contra o parlamento e os membros de toga.
Enquanto o mundo rejeita a ascensão de Bolsonaro ao Palácio do Planalto, os empresários brasileiros financiam a campanha na esperança do domínio sobre os trabalhadores, sem os direitos trabalhistas.
Sempre vivemos na soleira de uma declarada guerra civil, como se as milhares de mortes de jovens negros e pobres, de homossexuais e mulheres nunca fosse uma estatística da disfarçada chacina social.
Bolsonaro definiu seu inimigo entre os governadores, vai extirpar o comunismo a partir do Maranhão. Conhecido como militante de esquerda que nunca deu um passo para trás numa briga, faz de Flávio Dino (PCdoB) o futuro prato cheio da saliva sedenta do quase eleito presidente, segundo as pesquisas e a boca do povo.
Governador reeleito, Dino, tem a convicção que a maioria dos seus aliados correm de medo na primeira batida do coturno do Jair. Claro e evidente que poucos destes deputados e senadores que utilizaram da imagem da mudança por meio dinismo devem continuar ao lado do comunista, começa, rapidinho, o período da debandada quando o governo federal cortar as verbas e utilizar do serviço de inteligência para descobrir os podres dos eleitos.
Arena aberta para o confronto, fundamental que o Dino vista sua roupa de gladiador, somente assim vai aguentar tanta porrada do regime militar travestido de democracia de camelô.